terça-feira, 26 de maio de 2015

Mal entendidos

Porque as conversas são como as cerejas, mais ou menos em continuação do texto anterior...
Imagem do Pinterest
 
Quantas vezes há mal entendidos?
Ou pela forma como dizemos alguma coisa, ou pela forma como nos respondem, ou pelo olhar que fazemos, ou por motivos tão estúpidos que nem os identificamos. Só sabemos que, às vezes, as coisas não são como queríamos e como já foram.

Por vezes dizemos coisas que não queríamos.
Não queríamos dizer porque eram desagradáveis, ou não queríamos dizer porque não correspondem ao que sentimos e pensamos, mas demos a entoação errada, e/ou abrimos a boca no momento errado e puff.

Imagem daqui

A última que me aconteceu destas foi este fim-de-semana. A jantar com amigos do M (e alguns já meus também) disse mais ou menos "tenho que vir com os meus amigos" - nem me lembro bem do que disse, mas foi algo deste tipo. O que interessa é que não era nada disto que eu queria dizer, muito menos naquele ambiente. Nem sei o que queria dizer (fiquei parada no que me disseram que tinha dito; ridículo). Só sei que depois de ter dito o que disse constatei que tinha sido uma grande estupidez e podia dar um mal entendido.
Bom, creio que não deu. As pessoas conhecem-me e sabem que existe alguma aceleração em mim, que me pode levar a verbalizar coisas meio tolas, as quais não penso e não sinto. Mas quantas vezes não damos a entoação errada e somos desagradáveis? E quantas vezes as pessoas não nos conhecem e nos interpretam mal? Ou quantas vezes interpretamos mal os outros?

E quantas relações de amizade se perdem com mal entendidos?
Há quem diga que amigos não se perdem, e que por isso se se perderam não eram amigos. Contudo, eu acho que um em cada mil é amizade perdida.

Já tive "amigos" que perdi, por razões que nem sei identificar (LOL), e outras que gostaria de não saber (ahahahah há muita estupidez, e se tivesse ouvido a minha intuição nunca teria acontecido). Mas há uma perda que me custa porque sinto que a pessoa foi muito idiota, que eu não a soube fazer ver que estava a ser idiota, mas que é boa pessoa - mas também, nem todas as boas pessoas podem ser nossas amigas.
Era feliz quando tinha essa amizade na minha vida (também sou agora :D claro! Depender de outras pessoas para sermos felizes é que é mesmo muito idiota!), provavelmente ela precisou de mim e eu não soube, e eu precisei dela e ela não percebeu, e se calhar não podia ajudar porque precisava mais de mim que eu dela e não verbalizou isso... não sei. Talvez pudesse tê-la feito ver que estava errada. Mas para isso ela também tinha que querer ver.
Paciência. Vivo tranquila porque sei que nas condições que tive fiz o melhor que pude, e espero que a pessoa seja feliz e viva tranquila também.
Tenho para mim que acha que eu sou uma mazona. Paciência! Eu sei que não sou e que ela não é. E isso basta-me :) pode ser que um dia as coisas fiquem claras como água (ficarão... como tudo acaba por ficar).

Outro género de mal entendidos... amizade entre homem e mulher. Isto dará outro texto que este já vai longo.

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