Há uns tempos falava sobre histórias de amor.
É um tema que vai e vem, mas por vezes vem com umas nuances que me deixam pensativa.
Creio que no blog da Pipoca apareceu uma história deste género... género blhah.
Volta e meia aparecem histórias destas: pessoas que se apaixonam, e que por circunstâncias da vida se separam e seguem. No entanto, estas mesmas pessoas, dizem-se para sempre presas a esse passado, a esse amor que é o grande amor das suas vidas!
Algumas dessas pessoas casam, têm filhos... passam anos com outras pessoas, mas têm o seu coração com aquela pessoa, outra pessoa.
Por favor, isto é justo??
Isso é correcto para a pessoa com quem partilham a vida?
A pessoa com quem estão tem o direito de saber disto. Será que sabe?
Se isto me acontecesse (pode acontecer...?) só esperaria que a pessoa tivesse o respeito de mo dizer, para que eu livremente, pudesse seguir com a minha vida em frente.
Ser a segunda opção de alguém deve ser horrível.
O que será que as pessoas com quem estas pessoas estiveram ou estão pensam?! Como é que se sentem?
Isto não é um julgamento (certamente, se pudessem escolher de mão beijada, escolhiam não ter uma vida com outra pessoa sem ser a tal, e provavelmente não adoram as circunstâncias em que a vida lhes foi passando), mas perturba-me esta inércia. Estas pessoas são justas consigo mesmas?!
Se sabem que existe a tal e não estão com ela, não são felizes, certo?!
Ser feliz dá trabalho.
Seguir com a vida segundo o que se acredita e o que se quer também.
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