segunda-feira, 9 de novembro de 2015

Ao Doky

Tenho imenso medo de animais, mas existia o Doky.
Tinha 12 anos quando conheci o Doky, e hoje tenho quase 28.
Ele era uma bolinha de pêlo muito fofinha. Muito pequenino, muito querido e muito reguila.
Conheci-O em Maio - fiz-lhe festinhas, Ele nem sabia andar, a cada dois passos, deslizava no chão - e até às férias do Verão, passava a semana com a Sua Mãe e os fins-de-semana connosco.
Era muito engraçado porque na 6ª feira à noite eu e os meus irmãos estávamos em pulgas para ir buscá-Lo e Ele ficava todo feliz quando nos via.
No domingo à noite íamos deixá-Lo com a Sua Mãe e Ele não queria lá ficar... :) já gostava muito de nós! E nós Dele!!
Depois, em Setembro, foi connosco para casa.
Bom... e passaram-se mais de 15 anos e 2 meses desde que ficou para sempre connosco.
Férias, fins-de-semana... todos os dias.
Todos os dias excepto uma semana em que ficou num hotel, mas quando o deixámos lá só me lembro que queria chorar. E Ele chorou a semana toda... Voltou sem voz, Meu Querido Doky!
Viu parte da construção da casa na Lagoa, quase que se ia magoando no meio das obras, fez-nos rir montes de vezes, quando era pequenino guerreava connosco ahahahah foi à minha festa de noivado, ainda me viu vestida de noiva e quase que passava mais um Natal connosco. Não teve que ser assim...
É! É o único cão de quem não tenho medo.
Hoje está a descansar.
Para mim fica como O Mais Querido e Fofinho do mundo.
Sempre a correr, sempre a querer ir à rua, sempre a querer andar de carro (ai, o que ele gostava de andar de carro), sempre a ladrar quando alguém saía pelo portão, sempre a infiltrar-se onde lhe diziam que não devia, e sempre a ser um Amor!
O Mais Querido! O Melhor! O Doky!

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